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Bula Digital: Sua Aliada na Hora de Tomar Medicamentos

Publicado em 22 de agosto de 2024

Entenda o que muda com o novo formato aprovado pela ANVISA

Com a implementação da bula digital, confirmamos ainda mais que a digitalização da saúde está  avançando em várias frentes, impactando nossa vida de diferentes maneiras. O projeto-piloto, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi desenvolvido para melhorar a experiência dos pacientes na hora de consultar as informações sobre suas medicações.

Saiba para que seve a bula digital: Com a bula digital, fica mais fácil acessar os dados sobre os medicamentos em diferentes dispositivos eletrônicos, como celular e computador, além de incorporar um ganho importante em termos de segurança para os consumidores e profissionais da saúde: atualização do conteúdo com maior rapidez. Essa funcionalidade é muito relevante, pois diversas informações, como dosagem, interação medicamentosa e efeitos colaterais passam a ser atualizadas sempre que houver mudanças e avanço das pesquisas clínicas.

Nesse novo formato, as bulas são mais interativas, garantindo uma experiência agradável e informativa. Elas podem conter gráficos, vídeos explicativos e diferenciais para a acessibilidade: opção de leitura em voz alta e aumento da fonte do texto, por exemplo. Tudo isso foi pensado para oferecer mais clareza e precisão, o que contribui para a autonomia das pessoas em relação ao seu tratamento.

As novidades não param por aí. As bulas digitais reforçam a prática sustentável na indústria farmacêutica, pois a diminuição do uso de papel e de tinta leva à menor emissão de carbono e uso de recursos naturais, já que o processo envolve diferentes etapas, como produção, impressão e transporte. Com isso, há a redução de descarte de materiais e as atualizações das bulas passam a ser mais ágeis.

 Bula digital: tudo o que você precisa saber

A bula digital estará contemplada nas seguintes situações:

- Embalagens de amostras grátis de medicamentos

- Medicamentos com destinação a estabelecimentos de saúde (exceto farmácias e drogarias). Por exemplo: ambulatórios, serviços de cuidado domiciliar e clínicas, pois são utilizados sob supervisão de profissionais de saúde

- Medicamento Isento de Prescrição (MIP), comercializado em embalagens múltiplas. Este já está enquadrado numa legislação específica, que permite a comercialização sem o acompanhamento de bulas, por ser de baixo risco.

- Medicamentos com destinação governamental, acondicionados em embalagens que contenham as marcas governamentais próprias (Ministério da Saúde).

Vale a pena reforçar que, apesar da digitalização, o paciente ainda pode solicitar a bula tradicional, impressa, em farmácias e diretamente no Serviço de Atendimento ao Cliente dos laboratórios fabricantes dos medicamentos.

Para acessar a bula digital é fácil. Basta direcionar o celular para o QR Code das embalagens ou acessar os sites das farmacêuticas.

Fontes:

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2024/anvisa-aprova-projeto-piloto-para-bula-digital-de-medicamentos

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-885-de-10-de-julho-de-2024-571714213

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